CARTA PASTORA À ARQUIDIOCESE DE SÃO PAULO

Aos Bispos Auxiliares de São Paulo,
Aos membros do clero, diáconos, religiosos e religiosas,
Ao querido Povo de Deus em São Paulo:

Queridos irmãos e irmãs:

O Papa Francisco proclamou o Ano Santo Extraordinário da Misericórdia no dia 11 de abril passado, com a Bula Misericordiae Vultus (O Rosto da misericórdia do Pai é Jesus Cristo”…). O Ano Santo terá início no dia 8 de dezembro de 2015 e será concluído em 20 de novembro de 2016, festa de Cristo Rei.

Recomendo a todos a leitura atenta da Bula Misericordiae Vultus, de proclamação do Ano Santo Extraordinário da Misericórdia; nesse texto-base do Jubileu da Misericórdia, o Papa apresenta as grandes motivações para a celebração deste Ano Santo extraordinário, além de indicações importantes sobre como celebrar este tempo especial da graça de Deus.

Esta minha carta não pretende substituir, nem repetir as palavras do Papa, mas oferecer algumas motivações e orientações para celebrarmos bem este Ano Santo extraordinário em toda a arquidiocese de São Paulo.

Anos Santos, ou Jubileus, são celebrados ordinariamente a cada 25 anos; fora dessa sequência, eles são Jubileus extraordinários. O motivo especial para este Jubileu é o cinquentenário do Concílio Vaticano II, encerrado em 8 de dezembro de 1965. Além disso, o Papa Francisco coloca o Jubileu extraordinário da Misericórdia na perspectiva da “nova evangelização”, com o objetivo de anunciar e testemunhar a misericórdia de Deus, que faz parte da essência do Evangelho.

O Ano Santo, ou Jubileu, é um tempo propício para nos voltarmos para Deus de todo coração, para louvar e agradecer com alegria (“júbilo”) pelas graças recebidas; mas também é um “tempo favorável” para acolher graças especiais de Deus, através do serviço da Igreja, e para buscar mais intensamente o encontro com Ele e com os irmãos.

A conclusão do Ano Jubilar está marcada para a festa solene de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, 20 de novembro de 2016. Toda a nossa vida e toda a história da humanidade está sob o signo da misericórdia de Deus, manifestada a nós por meio de Jesus Cristo. No final de nossa vida terrena, encontraremos Jesus Cristo glorificado, Senhor e Juiz da história e também de cada um de nós. Todos esperamos que Ele seja um juiz clemente e misericordioso. Mas sabemos, desde agora, que “o juízo será sem misericórdia para aquele que não usou de misericórdia” (cf Tg 2,13).

No Ano Santo, somos chamados à conversão de vida, ao arrependimento, à reconciliação com Deus e com o próximo e a renovar-nos espiritualmente mediante o perdão de Deus, que abre “os tesouros de sua misericórdia” (cf Ef 2,4), sendo indulgente para conosco, pecadores

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